Nas estradas e encruzilhadas da vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

domingo, 9 de dezembro de 2012

06 - ROMANCEIRO * Assombração



Caem noites nas sombras da insónia.
Solitárias, bocejam as ruas.
Erram bruxas infrenes e nuas,
em febril e fatal cerimónia.

Doem ermos os montes sombrios.
Uivam feras agouros danados.
Atrevidos, há répteis alados
inventando cruéis desafios.

Fixamente, o insondável medita.
O delírio das bruxas porfia.
É o mundo no fim, pressagia
a crendice... e o lapuz acredita.

E o poeta, a cabeça meneando,
rosna, incrédulo: oh, Povo, até quando?


José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 8 de Dezembro de 2012.

sábado, 1 de dezembro de 2012

20 - CORREIO * Comunicado


Exmos. Leitores:

Alargando o meu espaço de intervenção, neste meu dever de cidadania

 activa, indico os endereços de novos espaços:

http://vivoedesnudo.blogs.sapo.pt

http://temposdoverbo.blogs.sapo.pt

Aguardarei o favor de visitas e comentários, sempre decisivos para quem 

comunica.

Até sempre!

Cordiais saudações

José-Augusto de Carvalho

Viana * Évora * Portugal