Nas estradas e encruzilhadas da vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

sexta-feira, 17 de maio de 2019

18 - CAMINHEIROS * José Carlos Dinardo


Estimados Leitores de vivo e desnudo:

A etiqueta agora criada -- caminheiros -- corresponde à decisão de divulgar autores que muito prezo.
Inicio esta divulgação com o poeta brasileiro José Carlos Dinardo.
Os meus cumprimentos.
José-Augusto de Carvalho




José Carlos Dinardo por ele mesmo:

Nasci no início da década de 50, em Rio Claro, no interior do Estado de São Paulo. Passei minha infância à beira de uma floresta de eucaliptos, onde brincava e sonhava; meu fascínio pela natureza e meu amor pelos animais decorrem deste cenário. 
O desejo de estudar foi natural e impetuoso. O de leitura foi herdado do meu Pai, voraz leitor de revistas. Neste clima de sonhos, busquei meu caminho, me especializando em Engenharia na área de telecomunicações. 
Descobri um esporte que pratico com regularidade: corridas de longa distância. 
Fã incondicional dos Beatles e de músicas eruditas, faço da poesia meu meio natural de expressão artística. 
Creio sempre ter sido poeta, mas comecei a escrever poemas no início da década de 80 e não pretendo parar jamais. 
Publiquei 13 poemas na 49ª. edição da Antologia Poética da Editora “Palavra é Arte”, em 2018. Em Abril de 2019, publiquei meu primeiro livro, com 70 poemas, “Caos Estrelado”, pela Editora Viseu. 
Gosto de declamar meus poemas em público e sentir suas reações.






BAILARINO


A luz violentou o palco.
Seu pranto gerou a música.
Surge o bailarino, num sobressalto.

Rodopios, gestos, firmezas.
Saltos no vazio perplexo.
Aplausos em busca de um coração.

Que Deus pagão te deu o espaço?

Quando a música cansou de te acompanhar,
Não foi possível saber, sequer imaginar.
Se eras a música, o espaço ou o tempo,
Ou se, divino, recriavas tudo no movimento.







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