Não tenho a grandeza de oferecer a outra face. Reconheço, aliás, e sem esforço, que não tenho grandezas. Sou um homem comum, para o bem e para o mal, precisando, para quanto entendo por bem e por mal.
Ora, vem isto a propósito da resposta que dei --- "não sei" --- quando alguém me perguntou se eu tencionava oferecer um exemplar do livro à Biblioteca Municipal de Viana.
Ainda que nunca tenha reclamado por não me lerem, exactamente pelo respeito que me deve merecer a vontade dos demais, pergunto-me se não haveria a responsabilidade institucional de a Câmara Municipal de Viana se ter feito representar no lançamento de «Da humana condição», exactamente porque foi em Viana e no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Viana. E, acessoriamente, porque sou natural desta mesma Freguesia.
Considerando também que nenhum eleito para a Assembleia Municipal compareceu, permito-me concluir que a Literatura passará ao lado das suas preocupações.
Evidentemente que este modo de ser e estar é tanto mais grave quanto persiste em ignorar nomes relevantes como são os de Joana da Gama e Fernão Cardim, entre outros.
Colocada a questão, aguardarei que alguém opine.
Até sempre!
José-Augusto de Carvalho
*
Sem comentários:
Enviar um comentário