Nas estradas e encruzilhadas da vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

10 - JORNAL DE PAREDE * Mais uma vez, «Da humana condição»


Não tenho a grandeza de oferecer a outra face. Reconheço, aliás, e sem esforço, que não tenho grandezas. Sou um homem comum, para o bem e para o mal, precisando, para quanto entendo por bem e por mal.

Ora, vem isto a propósito da resposta que dei --- "não sei" --- quando alguém me perguntou se eu tencionava oferecer um exemplar do livro à Biblioteca Municipal de Viana.

Ainda que nunca tenha reclamado por não me lerem, exactamente pelo respeito que me deve merecer a vontade dos demais, pergunto-me se não haveria a responsabilidade institucional de a Câmara Municipal de Viana se ter feito representar no lançamento de «Da humana condição», exactamente porque foi em Viana e no Salão Nobre da Junta de Freguesia de Viana. E, acessoriamente, porque sou natural desta mesma Freguesia.

Considerando também que nenhum eleito para a Assembleia Municipal compareceu, permito-me concluir que a Literatura passará ao lado das suas preocupações.

Evidentemente que este modo de ser e estar é tanto mais grave quanto persiste em ignorar nomes relevantes como são os de Joana da Gama e Fernão Cardim, entre outros.

Colocada a questão, aguardarei que alguém opine.

Até sempre!

José-Augusto de Carvalho
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