(...E CONTIGO EU MORRI NESSE DIA!…)
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Invocando Orfeu
Entardece.
Nos acordes suaves da aragem,
vem a morna mensagem
que o sol-pôr entretece.
Nos teus olhos tão verdes de mar,
deslumbrada, a magia da cor
extinguiu-se esperando o pintor
que a ousasse pintar.
Se não houve talento bastante,
a Pintura perdeu.
Que este verbo, a sonhar-se de Orfeu,
te resgate do olvido e te cante!...
E na dádiva estreme de ser,
que pulsou no teu peito e no meu,
há o sonho que nunca morreu,
porque o sonho não pode morrer…
José-Augusto de Carvalho
12 de Agosto de 2018.
Alentejo * Portugal
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