Nas estradas e encruzilhadas da vida, liberto das roupagens da vaidade e da jactância, tento merecer esta minha condição de ser vivo.
sábado, 20 de setembro de 2014
05 - REFLEXÕES * «Eu só sei que nada sei»
Diz a sabedoria popular que «quem semeia ventos, colhe tempestades». Isto é, dito de outra maneira: há os que provocam as situações e depois se queixam das consequências.
Há outra aparentada: a de quem provoca ardilosamente uma situação e, depois, se obtém o êxito esperado, responsabiliza o(s) incauto(s).
Estas serão as mais perigosas e poderão ter, porventura, a sua fixação no aforismo «paga o justo pelo pecador». Assim me arrisco a supor no sentido doloso que assume a autoria da armadilha contra a credulidade e talvez imprevidência de quem nela cai ou dela é vítima.
Tudo o que digo decorre de quanto tenho notícia.
Ora sabemos o que vai pelo mundo nestes tempos que temos de viver. Exactamente por isso, apenas aqui registo o que todos sabemos, ainda que, é bem verdade, todos nós, de vez em quando, sejamos vítimas desta ou daquela armadilha, quer por distracção, quer por absorvidos por preocupações.
Que fique claro que neste e noutros registos não pretendo rotular ninguém de ignorante e muito menos ensinar seja o que for. Não julgo ninguém, porque não sou juiz; não ensino ninguém, porque não sou professor. Sou apenas um cidadão que presume ter aprendido o que Sócrates, o tão justamente celebrado filósofo grego, ensinou a toda a Humanidade, entre outras coisas: «Eu só sei que nada sei.»
Até sempre!
Gabriel de Fochem
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