Saber!... e levo a vida a conjugar
o verbo encadeado nos seus tempos…
Confunde-me o presente afirmativo,
duma falaz jactância impertinente…
Diverte-me o pretérito insolente,
dourando as ignorâncias atrevidas…
Agrada-me o futuro na vontade,
de uma indulgência cúmplice e longínqua…
Detesto o autoritário imperativo,
explícito ordenado na desordem…
(… quando temor que baste já eu sofro
tentando conjugar em vão o verbo,)
Serei a vida inteira um aprendiz…
Benditos sejam os supostos mestres!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 14 de Abril de 1997
Alentejo, 23 de Setembro de 2016.
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