O relógio parado!
Há um tempo de assombros
neste fardo pesado,
esmagando-me os ombros.
Quando um número primo
do comando, a pantalha enrubesce
e, no fundo do pântano, o limo
é notícia e floresce.
É urgente o momento total,
situando um presente sem muros,
e um jogral
prevenindo os futuros!
É urgente
sermos gente!
José-Augusto de Carvalho
Viana * Évora * Portugal